quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Livro - As Batidas Perdidas do Coração

O que dizer deste livro? 
Um livro que amei tanto, uma escrita gostosa e rápida.
Adoro livros de escritoras brasileiras, tenho um orgulho imenso. 

E mães, querem entender seus filhos adolescentes? Querem saber como eles pensam hoje em dia? Então, leiam livros de adolescentes, que te ajudaram muito.


Sinopse:

Viviane acaba de perder o pai. Com a mãe em depressão, ela se vê obrigada a assumir o controle da casa com o irmão mais novo. Rafael teve o pai assassinado há alguns anos e agora viu quatro pessoas de sua família, incluindo a única irmã, morrerem em um acidente de carro. Viviane pertence a uma classe social que ele despreza. Rafael é tudo o que ela sempre ouviu que deveria evitar. Eles são opostos, porém dividem a mesma dor. Jamais se aproximariam se a morte não os colocasse frente a frente, e agora, por mais que saibam que são completamente errados um para o outro, não conseguem evitar uma intensa conexão, que poderá salvá-los ou condená-los para sempre. As batidas perdidas do coração é uma história sobre perdas e como cada um lida com elas. É o encontro atormentado entre a dor e o amor. Com uma narrativa sexy, envolvente e repleta de música, este livro traz a última tentativa de duas pessoas arruinadas que, juntas, buscam desesperadamente se encontrar.


Vamos as tags que marquei neste livro que fez perceber que outras pessoas sentem a mesma dor com a perda de pessoas da sua família. 

Pag 7 - Primeiro paragráfo já me encantou:
Meu pai costumava dizer que nada acontece por acaso e que devemos ser capazes de perceber os sinais de que algo bom virá em qualquer situação.

Pag 15 - "Não permita que a morte seja maior que a vida", era o que ele repetia toda vez.




Pag 19 - Aprendi ao longo desse último mês é que o tempo não é médico, ele é ilusionista. Nós não nos curamos conforme a vida passa, só nos iludimos achando que vai chegar aquele dia em que tudo será mais fácil. Então continuamos à procura do momento em que ficaremos bem, tendo a sensação de que estamos melhorando, quando na verdade só seguimos vivendo.


Pag 19 - O tempo é capaz de desfocar as mesmas dores e nos distrair com a vida que segue, mas a dor nunca some por completo. Nós a colocamos em um arquivo do coração e evitamos mexer nela.


Pag 35 - Não sei o que dizer a ele, porque odiava qualquer frase bonitinha sobre a morte quando meu pai morreu e sigo odiando. Não tem o que dizer. As pessoas se iludem pensando que, se disserem algo certo, vão proporcionar algum conforto. eis uma verdade sobre o luto: não existe conforto.


Pag 47 - Algumas lendas dizem que o esforço e a perserverança das carpas ao passar por situações adversar e sobreviver são recompensados no final, e então elas se transformam em dragões. A beleza dessa metáfora foi que me atraiu para essa tatuagem.


Pag 85 - E, se não conseguimos chegar a uma conclusão satisfatória o coração é o melhor caminho. a mente não vai esquecer, mas o coração é capaz de superar, caso tudo dê errado.
Pag 147 - Quando foi que nos tornamos pessoas tão diferentes? Eu o amava, sei disso. Será que a morte vem com um pó mágico que nos faz enxergar as pessoas como elas realmente são? A pessoa que eu sou hoje jamais namoraria alguém como ele.



Pag 216 - Um sonho de liberdade era o filme favorito do meu pai. A gente assistia todo dia 1 de janeiro, porque ele dizia que era uma ótima forma de recomeçar. Este, ano, assistimos um dia antes de ele morrer. - Ela passa as mãos no rosto, tremendo.

Pag 263 - O amigo perfeito está ao lado de Viviane, mas nem me importo. É tão visível que ela é minha. Tanto quanto eu sou dela. Como ela disse mais cedo, não existe escolha, não existem rivais. somos um do outro, e não tem espaço para outras opções.

Pag 301 - A reação das pessoas ao me ver é a mais diversa possível. Enquanto Mila é doce, mas desconfiada, Fernanda me abraça tão forte que me sinto um gatinho nas mãos da Felícia, do desenho animado Tiny Toons. É, já fui criança, como todo mundo. Não tem como nascer já sendo um cara mau, sexy e tatuado.

Existe uma trilha sonora deste livro:
link - aqui


Vale a pena ler...

Bianca Briones é mãe de dois meninos lindos, escritora, preparadora e revisora de textos. Escreve desde criança e publicou sua primeira crônica ao ganhar um concurso na escola, aos 14 anos. Formou-se em Letras em 2004 e perdeu muitos textos que, por nunca ter tido coragem de publicar, ficaram nas folhas dos cadernos antigos.

Escreveu a duologia “Sonhos de Avalon“, em 2012, após onze anos guardando a história em seus pensamentos.

Também é autora do chick-lit "Curvas para Cavill" e do new adult "As Batidas Perdidas do Coração", escritos em 2013.

Atualmente está trabalhando em um novo projeto, enquanto outros personagens esperam pacientemente (nem tanto) que ela também escreva suas histórias.

Beijos
Lu Areias


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